sábado, 24 de abril de 2010

SIGNS - Peter Granser


 



Desde a fundação dos Estados Unidos que é frequente os europeus perseguirem o corte dos sentimentos americanos; existe um amplo leque de trabalhos clássicos, que se estende dos estudos de Alexis de Tocqueville ao livro de fotografia “The Americans”, de Robert Frank, ou ao filme “Paris Texas”, de Wim Wenders…». É desta forma que o Director do Museu da Imagem, em Braga, introduz a exposição de fotografia “Signs”, de Peter Granser. Durante anos – explica Rui Prata – Granser, alemão naturalizado austríaco, tem viajado ao longo dos Estados Unidos da América e, através de dois «deslumbrantes livros», “Sun City” e “Coney Island”, reduziu o seu lado colorido a «ruínas esbranquiçadas pelo sol». «Através da exposição “Signs”, apresentada em forma de ensaio sobre uma América conservadora, penetra profundamente, pela sua forma minimalista, num ambiente em que o país assiste a uma viragem histórica», situa aquele especialista. As imagens em causa foram captadas no Texas, Estado que George W. Bush declara ser a sua casa e onde «uma estrita piedade e combatividade desafiadora se combinam numa atitude estranha aos europeus». Peter Granser – esclarece, contudo, Prata – evita ser polémico: «as suas fotografias são umas vezes subtis, outras conflituosas, através de sinais vazios abandonados na paisagem texana, são olhares do estranho que muito conhece, mas nada reclama». “Signs” vai ficar patente ao público no Museu da Imagem até 16 de Maio, podendo ser apreciada de terça a sexta-feira, entre as 11h00 e as 19h00, e aos sábados e domingos, das 14h30 às 18h30.


Esta mudança permite-me ir ao Museu da Imagem mais facilmente ou até, como foi o caso, ir à hora de almoço já que fica a uma walking distance - tudo fica em Braga. Senti saudades da América ...

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