domingo, 15 de agosto de 2010

Uma espécie de fenícios renascidos

«De facto, a Austrália possui ouro e prata, mas não foram os aborígenes que se interessaram por estes metais. Somente séculos mais tarde os europeus se dedicaram à sua procura.
como aparece estasindicações preciosas, em português, neste mapa de um holandês e seu copista britânico?
Como foi possivel aos navegadores lusos terem conhecimentos destes factos?
Unicamente se tivessem visitado a Austrália!
Seria suficiente que apenas um tivesse feito esta pesquisa, saindo de Timor.
A existencia da Austrália era por demais conhecida pelas populações das ilhas das Índias Orientais, que também sabiam dos enormes "lagartos marinhos", havendo da sua parte um total desinteressante por esta terra.
Quem tinha interesse em lá ir pessoalmente, para verificar e trazer as respectivas notícias, eram os portugueses.
Assim, oferece-nos este mapa mais esta forte achega acerca da grande probabilidade de portugueses terem pisado a Austrália ainda na primeira metade do século XVI.
Podemos perguntar: Mas por que razão não nos dizem mais nada acerca da Austrália, que veio a revelar-se tão rica e bela sobre muitos aspectos? A resposta é simples. O que encontraram não os entusiasmou, e, assim, não havia nada mais a relatar!
Os portugueses de quinhentos não eram conquistadores como muitos dos espanhóis. Os portugueses eram uma espécie de fenícios renascidos. Procuravam rotas maritimas e ligações comerciais para trocar mercadorias e transportar as mesmas para onde melhor as pudessem colocar.
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Retitrado do livro "Segredos da Descoberta da Austrália pelos Portugueses" de Rainer Daehnhardt, George Collingridge & Richard H. Major.


Baseando-se em dois mapas de 1547 recentemente descobertos numa biblioteca em Los Angeles, nos Estados Unidos, os autores defendem a hipotese, solidamente sustentada pela cartografia quinhentista e pela toponímia, da descoberta da Austrália e, muito provavelmente, da Nova Zelândia, pelos navegadores portugueses.

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